<p>Os quatro reinos são interrelacionados, e os teóricos Herméticos debatem a natureza dessas relações há séculos. É geralmente aceito que o reino Divino é mais poderoso que os outros três, possivelmente de forma infinita. Como os magos Herméticos utilizam o poder do reino Mágico, eles tendem a ver esse reino como mais importante que os reinos Feérico e Infernal. Existem duas visões populares sobre a relação entre os reinos na Ordem, uma inspirada pela filosofia Platônica e outra pela Aristotélica.</p>
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<p>A visão Platônica vê o reino Divino como a fonte de luz e ser para o universo. O reino Mágico é a primeira emanação do reino Divino, pura luz emitida do ser divino. Os reinos Feérico e Infernal surgem da interação da luz divina com os seres humanos. O reino Feérico é o reflexo dessa luz nas mentes e almas humanas, enquanto o reino Infernal é a sombra projetada pela humanidade. Assim, o reino Feérico tende a tornar reais as histórias e sonhos da humanidade, enquanto o Infernal contém todos os defeitos da humanidade tornados concretos.</p>
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<p>A visão Aristotélica vê as coisas de maneira ligeiramente diferente. O Divino é a pura atualidade, a existência última. O reino Mágico é o processo de vir a existir, sempre abaixo do Divino, mas sempre se aproximando. O reino Feérico é a atualização da imaginação dos seres humanos, enquanto o Infernal é o processo de sair da existência. Assim, os demônios sempre buscam destruir.</p>
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<p>Os teóricos Herméticos também criaram teorias mais pessoais, mas a maioria dos magos adota alguma versão de uma das duas descritas aqui, quando pensam sobre a questão. Aqueles teólogos que refletem seriamente sobre o assunto tendem a ter uma visão ligeiramente diferente. Eles veem o Divino como o reino sobrenatural, o mundano como o reino natural, e os reinos Mágico, Feérico e Infernal juntos formando o reino preternatural. As opiniões são divididas quanto a saber se os três componentes do reino preternatural são realmente distintos e, portanto, sobre se há realmente alguma diferença entre o Infernal e o Mágico. Mesmo entre aqueles que aceitam que os três reinos preternaturais são realmente distintos, há um debate sobre se a magia é pecaminosa e incompatível com uma vida verdadeiramente espiritual, em si mesma.</p>
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<h2>O Reino Feérico</h2>
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<p>Conhecido como as terras dos sonhos eternos não tem uma geografia bem definida, sua natureza possui uma vontade própria que se expande e coontrai sem nenhuam explicação.  Cidades inteiras com novas populações somem e desaparecem em um piscar de olhos. </p>
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<p><em>NOTA: Uma cidade inteira de *Elfos dos Mares de Areia* desapareceu quando um povoado que lhe dedicava a crença desapareceu no plano terreno. </em></p>
<p><br>O reino central de [[Lumanar]] é o único local que existe no Reino mapeado com fronteiras rígidas. A realidade tomou conta de toda a região e com ela seres feéricos perderam parte de sua magia e [[Compulsão]]</p>
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O Universo

<h2>Compulsão</h2>
<p>Seres Feéricos existem para justificar as coisas ruins no plano terrestre. Fadas podem querer pregar peças, Sereias atraem marujos para o fundo do mar enquanto Trolls são obcecados pro carne humana...</p>
<p>A compulsão é algo de sua própria Natureza e começa a  se manifestar no individuo antes da maturidade.  Ela pode ser controlada mas dificilmente exinguida. O seres que vivem perto de reinos ancorados onde a realidade tomou conta tendem a perder por completo ou ter a sua compulsão suprimida. </p>
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<h2>Raças Comuns</h2>
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<h3>Anões</h3>
<p>Eles habitam e defendem o mundo superior de tudo que há embaixo da terra. Eles são responsáveis por vigiar o submundo e os portões do inferno. São eles que ensinaram as outras raças a se defender do Puro Mal. E cabem à eles conter as almas no submundo. À eles foi dado o conhecimento de construir em pedra para que erigissem a Cidade dos Mortos onde vivem os espíritos de todos que habitaram a existência. Seu idioma é quase impronunciável e possuem pouquíssimas palavras em seu dicionario. Segunda crença comum, um anão sempre trás consigo a morte. Quando eles aparecem no mundo superior é por que alguma criatura fugiu ou algo está em desbalanço. Suas armas são inquebráveis segundo a tradição. Dominam melhor que ninguém a tradição do aço que segundo sua técnica só podem ser forjados no interior do calor do submundo.</p>
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<h3>Gnomos</h3>
<p>São os serem primordiais guardiões das coisas terrenas. São responsáveis de manter tudo que está embaixo da terra em ordem. Evitam os seres do mundo superior sempre possível. </p>
<p>Algumas variantes deles são encontrados dentro de troncos ou vivendo em cavernas perto da superfície. Diz-se que esses são seres de extrema sabedoria. </p>
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<h3>Fadas</h3>
<h3>Elfos</h3>
<h3>Trolls</h3>
<h3>Orcs</h3>
<p>Eles são o esteriótipo do medo, uma representação da visão humana dos individuos  vindos de locais distantes. São maiores e mais robustos que um humano, sua cor varia em todas as escalas de cores que assustam os homens. Podem ter chifres e dentes afiados e são sedentos por sangue e destruição, quando chegam à uma cidade, destroem tudo: saqueando, estuprando, matando animais e salgando a terra. </p>
<p>Cultuam os deuses mais malignos do panteão infernal ao qual oferecem as virgens e crianças em sacrifício. </p>
<h3>Faunos</h3>
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Raças

<h3>No plano terreno</h3>
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<p>A criança humana era levada para o Reino das Fadas, para ser transformada em serva, escrava ou ainda, ser adotada por alguma fada, enquanto que o Changeling - filho de um elfo, trol ou anão, era deixado como compensação, para que os mortais o criassem como seu rebento. Um encantamento era lançado sobre o changeling para que ele se tornasse parecido com a criança surrupiada. Embora ela parecesse humana e pudesse ser vista como tal, em essência, ele era uma criatura feérica. O encantamento por vezes, perdia sua força e quando tal coisa acontecia, surgiam indícios de sua natureza sobrenatural. <br>  </p>
<p>Segundo a crença, Changelings podiam ser reconhecidos por desenvolver características peculiares, em especial deformidades físicas, corpos doentes ou ainda, um apetite incomum. Os estudiosos reconheceram que histórias sobre tais seres surgiram a partir de casos de crianças deficientes ou com problemas mentais. As crendices e superstições tentavam explicar no campo sobrenatural porque algumas crianças eram diferentes. Uma criança com retardamento mental ou má formação, podia ser explicada pela troca executada por uma fada. Era comum que camponeses preferissem culpar fadas quando algo evidentemente estava "errado" com seus filhos. Era uma maneira de se eximir da "culpa" por ter gerado "crianças imperfeitas", algo visto com preconceito e desconfiança até bem recentemente. Lamentavelmente, a desculpa era usada para justificar o abuso e até a morte de crianças inocentes.</p>
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<h3>No plano feérico</h3>
<p>No Reino Feérico a passar dos anos, iniciou-se um problema de superpopulação humana, não demorou que os trazidos  humanos se rebelassem contra seus senhores e buscassem um lugar em comum para viver sobre suas próprias regras. Muitos fugiam dos senhores e se organizaram para  libertar outros da posse de seus senhores e com isso uma cidade foi sendo formada nos interiores do Mundo Feérico: Lumanar. </p>
<p>Lumanar rapidamente deixou de ser uma pequena vila para uma cidade populosa tendo suas próprias leis e sistema político constituído. Nenhuma raça mestiça ou não humana é permitida dentro de Lumanar sem uma autorização direta da regência. </p>
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NAME	ROLE
Pontuação	150 Pontos
Desvantagens	-30 pontos
TL	4
Dinheiro	2000
Magery	3
Datas dos Jogos	Quartas às 19:00h
Local	Discord + FoundryVTT

Campanha de GURPS Quarta Edição