Azar
O personagem é um azarado. Tudo dá errado para ele — normalmente, na pior hora possível. O Mestre deve, arbitrária e maliciosamente, fazer alguma coisa sair errada para o personagem uma vez a cada sessão de jogo. Talvez ele fracasse em um teste de importância vital, ou seu maior inimigo aparecerá repentinamente (contra todas as chances do mundo) na pior hora possível. Se o enredo da aventura exige que alguma coisa de ruim aconteça a alguém, ele será o escolhido. O Mestre não pode matar o personagem de imediato por causa de um lance de azar, mas qualquer coisa menos que isso serve (se quiser um azar letal, consulte Maldição, pág. 148).
Se desejar, o jogador pode especificar um “tema” recorrente para seu Azar — por exemplo, suas armas tendem a quebrar, ele sempre está cinco minutos atrasado ou os objetos têm o péssimo hábito de cair sobre sua cabeça. O Mestre deve se esforçar para fazer o Azar funcionar dessa maneira. No entanto, essa é uma ferramenta de caracterização e não uma regra que deve ser rigorosamente obedecida. O azar sempre pode se manifestar de outra maneira se o Mestre quiser manter o personagem sempre alerta.