Honestidade
O personagem deve obedecer à lei e buscar sempre dar o melhor de si para que os outros também o façam. Numa região onde existe pouca ou nenhuma lei, ele não fica fora de si, mas agirá como se as leis de seu lugar de origem estivessem em vigor. O personagem também assume que os outros são honestos até ter alguma evidência do contrário (ele deve fazer um teste de IQ para ver se percebe que uma determinada pessoa pode estar sendo desonesta, sem ter visto uma prova). Isso é uma desvantagem porque muitas vezes limita as opções do personagem. Ele deve fazer um teste de autocontrole sempre que se defrontar com leis irracionais para ver se há necessidade de violá-las; no caso de um fracasso, o personagem deverá obedecê-las, sejam quais forem as consequências. Se conseguir resistir a seus impulsos e agir desonestamente, deve fazer outro teste de autocontrole depois disso. No caso de um fracasso, ele se entregará às autoridades. Desvantagens O personagem pode brigar (ou até mesmo começar uma briga, se o fizer dentro da lei). Ele pode até matar num duelo legal ou em defesa própria, mas nunca conseguirá assassinar. Ele pode roubar se houver uma necessidade muito grande, mas apenas como último recurso, e deve tentar reembolsar as vítimas mais tarde. Se for preso por um crime que não cometeu, mas tratado de maneira justa e receber a promessa de um julgamento, o personagem não tentará escapar. Ele sempre cumpre a palavra (numa guerra, pode agir “desonestamente” contra o inimigo, mas não se sentirá bem com isso). O personagem pode mentir se isso não significar violar a lei. A Veracidade (pág. 159) é uma desvantagem diferente. Naturalmente, a Honestidade traz recompensas. Se o personagem conseguir sobreviver num só lugar por tempo suficiente, será conhecido por sua honestidade. O Mestre pode conceder um bônus de +1 nos testes de reação que não envolvam o combate, ou de +3 em questões que envolvam a verdade ou a honra. Esse bônus representa, em sua essência, uma Reputação gratuita (v. Reputação, pág. 26).