Apagado
O personagem não existe oficialmente. Nem mesmo as autoridades mais importantes da região sabem alguma coisa sobre ele. Em uma campanha fantástica, o PdJ é um “viajante misterioso”; adivinhações mágicas não servirão para descobrir detalhes conclusivos sobre seu passado ou sua verdadeira identidade. Em um mundo de alta tecnologia, ele não aparece nos registros públicos e, se existirem bancos de dados, não há neles qualquer prova de sua existência.
É necessário que exista um motivo para isso; ex.: seus pais o esconderam depois do nascimento, ele foi considerado legalmente morto ou conseguiu de alguma forma destruir todos os registros sobre sua vida (explique como!).
Para manter essa situação, o personagem deve fazer negócios somente com dinheiro ou ações. Cartões de crédito e contas bancárias precisam ser fantasmas (ligadas a um código, não uma pessoa — como, por exemplo, “uma conta na Suíça”), ou criados com uma Identidade Temporária (pág. 31).
Se as autoridades investigarem o personagem, inicialmente vão supor que houve algum erro e ficarão cada vez mais preocupadas, pois não existe nenhuma informação sobre a vida do personagem. Por fim, tentarão prendê-lo. Se não conseguirem encontrá-lo, provavelmente desistirão. No entanto, se o pegarem, ele terá que passar por um longo interrogatório, possivelmente envolvendo torturas, sondas mentais ou coisas piores. Afinal de contas, uma pessoa sem qualquer registro não tem direitos... e os aliados do personagem terão muita dificuldade para provar que ele está preso, já que ele não existe oficialmente!